A Campanha

Em outubro, o Brasil inteiro volta os olhares e se mobiliza em prol da conscientização do tipo de câncer mais incidente entre mulheres: o de mama.

 

Uma em cada 12 mulheres vai ser diagnosticada com câncer de mama no Brasil

Somente em 2020, 66 mil mulheres terão este diagnóstico. O diagnóstico precoce oferece até 95% de chances de cura.

Ao longo dos anos, os esforços no sentido de mitigar esse número tem alcançado certo sucesso, mas de forma ainda muito tímida. Muito por causa da dificuldade do acesso a consultas médicas. Muito por causa da falta de informação sobre como realizar o diagnóstico precoce. E dos mitos em relação aos fatores de risco da doença.

Por isso criamos uma grande campanha onde, desta vez, o apelo é diferente. Baseado numa ação simples, efetiva e que vai entrar para a cultura popular.

Pergunte à pessoa que você ama 3 perguntas.

3 perguntas que podem fazer a diferença para o diagnóstico precoce do câncer de mama.
3 Perguntas que podem salvar 1 vida.

 

Você tem observado suas mamas ?

conheca-suas-mamas

Você já marcou seus exames anuais?

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Você conhece seus fatores de riscos?

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Você está cuidando da sua saúde?
Clique aqui e responda as 3 perguntas para gente ;)

Conheça suas mamas

Você sabia que, se diagnosticado precocemente,
o câncer de mama tem até 95% de chances de cura?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética ao longo da vida, que pode ser espontânea ou herdada (o que ocorre apenas em cerca de 10% dos casos).

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível. A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.

 

Detalhes que devem ser levados em conta:
Detalhes que devem ser levados em conta

Exames Anuais

Quanto mais rápido o câncer de mama é diagnosticado e tratado, maiores são as chances de cura, com tratamentos menos invasivos para a paciente e com investimento menor e mais eficiente para a gestão pública.

A detecção precoce do câncer de mama pode ser feita em consultas ao ginecologista através do exame clínico (palpação da mama pelo profissional de saúde), e por exames de imagem que possam ser solicitados pelo médico.

 

Atenção! Não existe idade mínima para você se conhecer,
manter uma rotina de autocuidados e atenção a sua saúde!
Autoconhecimento +

É importante para que a mulher conheça seu corpo e possa notar qualquer
alteração nas mamas, procurando rapidamente um médico para prosseguir com a investigação. Conhecida como “autoexame”, essa prática não substitui os exames de detecção precoce.

 

Exame clínico das mamas +

Esse será o primeiro passo dentro do consultório do médico. A palpação
deve ser feita por profissionais capacitados que, caso vejam a necessidade, irão indicar os exames de imagem como ultrassonografia.

 

Ultrassonografia +

Também conhecido como ecografia mamária, o exame ultrassonográfico tem
grande relevância na detecção de alterações mamárias variadas juntamente a mamografia, mas não a substituindo. Neste exame, o aparelho de ultrassom trabalha com ondas sonoras de alta frequência, que proporcionam imagens da estrutura interna dos órgãos do corpo, como a mama. Também é aconselhada para mulheres com mamas densas, especialmente as mais jovens. Muitas vezes, essas mulheres não podem fazer a mamografia, pois será difícil de enxergar com precisão.

 

Mamografia de rastreamento +

Este exame consiste em um tipo específico de radiografia que
localiza possíveis sinais precoces dos tumores de mama, antes até que seja possível palpar as lesões.
Ele também é essencial para a fase de tratamento após a verificação da existência da doença. Deve ser realizada anualmente em todas as mulheres com idade entre 40 e 69 anos.

 

Uma senhora sentindo o perfume de uma flor

Como ter acesso aos exames no SUS:

Primeiro passo

O primeiro passo, para fazer seus exames anuais ou após identificar alguma alteração nas mamas, é marcar um atendimento em uma Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua casa.

 

Primeiro passo

Durante o atendimento, um clínico geral fará avaliação e pedido de exames além do encaminhamento para um especialista.

 

Primeiro passo

No especialista, serão feitos os exames específicos de biópsia.

 

Primeiro passo

Caso confirmado o câncer, será iniciado o processo de tratamento. Conforme sua região, você será encaminhado para um hospital especializado. IMPORTANTE: A partir da confirmação passa a valer a Lei dos 60 Dias, que garante ao paciente o início do tratamento no prazo de até 60 dias.

 

Você tem direitos!

O processo de atendimento em uma UBS até o início do tratamento pode parecer rápido, mas não é. Embora existam diversos direitos garantidos por lei para um diagnóstico rápido e um tratamento ágil do câncer de mama, não é o que acontece no Brasil. Uma vez desrespeitados, o paciente pode tomar as providências cabíveis e exigir o seu cumprimento.

 

Lei da Mamografia +

A Lei 11.664/08 define que todas as mulheres têm o direito de realizar a
mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Todas as mulheres a partir desta faixa etária devem buscar atendimento nas unidades básicas de saúde e solicitar a realização do exame.
ALERTA: Quando houver suspeita da doença, como nódulo, secreção, dor, coceira entre outros, ou quando a mulher têm casos da doença em familiares muito próximos, a mamografia não há restrição de idade para realização do exame, que deve ser agendado mediante prescrição médica.

 

Lei da Reconstrução Mamária +

A Lei 12.802/2013 garante que toda mulher que, em virtude do câncer, teve uma ou ambas as mamas amputadas ou mutiladas, tem direito a essa cirurgia, sendo necessária a recomendação do médico assistente da paciente. Tanto o SUS como os planos privados de assistência à saúde tem a obrigação de prestar o serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama.

Pelo SUS, o paciente pode agendar a cirurgia de reconstrução mamária no local do tratamento. Se o paciente não estiver mais em tratamento, deverá se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde e solicitar o seu encaminhamento para uma unidade especializada em cirurgia de reconstrução mamária. O paciente deve se consultar com o médico cirurgião plástico credenciado ao seu plano de saúde.

 

Lei dos 30 dias +

A Lei 13.2896/09  estabelece que os exames necessários para a confirmação do diagnóstico de câncer sejam realizados no SUS no prazo máximo de 30 dias. Ela entrou em vigência em 28/04/20, no entanto não houve uma portaria específica de implementação pelo Ministério da Saúde. O acesso ao diagnóstico ágil já é um direito e caso tenha dificuldade de recebê-lo, acesse a seção de Ações FEMAMA.

 

Lei dos 60 dias +

A Lei 12.732/12 estabelece o início do tratamento do câncer em até 60 dias após o diagnóstico da doença no SUS.

 

Em caso de descumprimento clique aqui e saiba como exigir seus direitos. Saiba mais sobre: Lei da Mamografia, Lei da Reconstrução Mamária, Lei dos 30 dias e Lei dos 60 Dias.

Fatores de Risco

Quando falamos em saúde, os fatores de risco podem ser qualquer situação que expanda a probabilidade de ocorrência de uma doença. Portanto, quando relacionamos fatores de risco com o câncer de mama, estamos falando também de várias outras doenças.

Ainda não existe uma precisão entre os fatores que relacione o surgimento da doença, o que se sabe é que existem fatores de riscos modificáveis e não modificáveis que têm relação direta com as chances de uma pessoa desenvolver o câncer de mama.

Existem diversas maneiras de reduzir a probabilidade de se desenvolver câncer ao longo da vida e elas estão acessíveis a todas as pessoas. A maioria dessas formas estão aliadas a um estilo de vida saudável – como um dieta balanceada aliada a exercícios físicos, por exemplo – e comportamentos preventivos relacionados à saúde – como a realização de exames de rotina e vacinas.

 

Fatores de Risco

Os principais fatores de risco

Fatores de Risco não modificáveis +

Idade: Mulheres a partir dos 35 anos apresentam um risco maior devido às alterações biológicas e o próprio envelhecimento.

Menstruação Precoce e Menopausa Tardia: O risco para essas mulheres aumenta porque elas menstruam mais vezes ao longo da vida. A menstruação expõe a mulher aos hormônios estrogênio e progesterona, que estimulam as células da glândula mamária a ser reproduzir. Considera-se a menstruação menor que 12 anos e menopausa depois dos 55 anos.

Primeira gravidez após os 30 anos ou não ter filhos: As gestações e engravidar enquanto jovem pode reduzir o risco do câncer de mama, mas os efeitos disso são diferentes para diferentes tipos de câncer de mama.

Histórico Familiar: Mulheres com histórico de câncer na família em parentes de primeiro grau devem iniciar realização de exames dez anos antes da idade que a parente tinha ao detectar o tumor. Por exemplo, se uma mulher teve um câncer de mama aos 37 anos, sua filha deve iniciar as investigações e fazer o acompanhamento anual a partir dos 27 anos. O médico solicitará os exames mais apropriados em cada caso.

 

Fatores de Risco Modificáveis +

Tabagismo:: A associação do fumo ao câncer de mama ocorre porque muitas substâncias cancerígenas presentes no cigarro são absorvidas pelo organismo e possuem efeito sistêmico. Ou seja, embora o efeito seja maior nas vias respiratórias, pulmões e trato urinário, o efeito nocivo do cigarro atinge todo o organismo.

Consumo de álcool: Os riscos aumentam de acordo com a quantidade de álcool ingerida. Mulheres que consomem 1 bebida alcoólica por dia têm um aumento de cerca de 7% a 10% no risco em comparação com as que não bebem, enquanto as mulheres que consomem 2 a 3 doses por dia têm risco cerca de 20% maior do que as que não bebem.

Sedentarismo: Manter atividades físicas regulares pode reduzir o risco de câncer de mama devido aos seus efeitos no peso corporal, inflamação, hormônios e equilíbrio energético. Estudos mostram que se exercitar até mesmo algumas horas semanais pode ser útil.

Obesidade: Após a pausa da produção de estrogênio pelos ovários, durante a menopausa, a maior parte do estrogênio da mulher vem do tecido adiposo, que em grande quantidade pode aumentar os níveis do hormônio e aumentar sua chance de desenvolver câncer de mama. Além disso, as mulheres com sobrepeso tendem a apresentar níveis mais elevados de insulina no sangue, e isto tem sido associado inclusive com câncer de mama.

 

Fatores Ambientais +

Estrogênio: Esse hormônio está presente principalmente nas pílulas anticoncepcionais, no entanto a dose presente nos medicamentos atuais não são suficientes para provocar o
aumento no risco para o câncer de mama.

Exposição à radiação ionizante ou ultravioleta: Esse fator refere-se a frequência e doses de radiação que, em níveis elevados, podem danificar células e eventualmente causar câncer. A radioterapia é um tipo de tratamento que utiliza radiações especiais para causar danos nas células cancerígenas, devido a alta tecnologia aplicada atualmente existe grande improbabilidade do desenvolvimento de câncer. Também alertamos que a realização de exames de rotina como raio-x não causam câncer e precisam ser realizados conforme orientação médica. Para saber mais sobre radioterapia clique aqui

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Mentira X Verdade

Quanto mais rápido o câncer de mama é diagnosticado e tratado, maiores são as chances de cura, com tratamentos menos invasivos para a paciente e com investimento menor e mais eficiente para a gestão pública.

A detecção precoce do câncer de mama pode ser feita em consultas ao ginecologista através do exame clínico (palpação da mama pelo profissional de saúde), e por exames de imagem que possam ser solicitados pelo médico

Ninguém na minha família tem câncer de mama. Por isso não corro risco de desenvolver a doença.
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MENTIRA. Nenhuma mulher está imune ao câncer de mama. O câncer de mama é resultado de mutação genética, que pode ser herdada ou, o que ocorre na grande maioria dos casos, espontânea. Uma mutação espontânea pode ocorrer em uma célula do corpo ao longo da vida e ocasionar a doença, no entanto não se sabe com precisão se essas mutações ocorrem devido ao estilo de vida, alterações químicas no corpo da mulher ou à exposição a toxinas no ambiente, por exemplo.

Apenas 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. Nesse caso, a mulher deve iniciar os exames das mamas dez anos antes da idade que o câncer de mama surgiu na familiar. É possível realizar o exame genético para verificar a presença de mutação genética nos genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam em cerca de 85% as chances de se desenvolver o câncer de mama e de ovário.

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O câncer de mama sempre aparece como um caroço.
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MENTIRA. O aparecimento de um caroço ou nódulo é uma das formas como o câncer de mama se apresenta. Porém existe outra forma mais comum: a microcalcificação. A mamografia pode identificar uma microcalcificação quando ela tem a partir de 1 milímetro. Exames de toque identificam a calcificação apenas quando esta já tem mais de 1,5 centímetro.

Além desses sintomas, existem outros que podem indicar câncer de mama, entre os quais inversão ou descamação do mamilo, presença de secreção pelo mamilo, inchaço e vermelhidão da mama, irritação, retração da pele ou aparecimento de rugosidade.

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Se eu fizer o autoexame regularmente, não preciso de outros exames.
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MENTIRA. O autoconhecimento da mama não substitui a mamografia ou o exame clínico (palpação) realizado por um profissional. Ele serve apenas para o autoconhecimento, para que a mulher procure rapidamente um especialista caso identifique alterações suspeitas em suas mamas. Trata-se de uma ação complementar.

Independente da realização do “autoexame”, as mulheres devem fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Antes disso, devem realizar o exame clínico das mamas pelo ginecologista ou mastologista e, caso necessário, outros exames que este solicite. A mamografia é a principal forma de diagnóstico precoce, o que permite maiores chances de cura.

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A biópsia do câncer de mama pode causar metástase.
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MENTIRA. A biópsia não provoca metástase. Trata-se de um exame necessário para o diagnóstico do câncer, no qual é feita a retirada de tecido do tumor para a análise da presença ou não de células cancerígenas. Se elas estiverem presentes, a biópsia trará informações sobre o tipo de câncer de mama apresentado pela paciente e trará informações relevantes para a escolha do tipo de tratamento a ser seguido.

A metástase só ocorre quando o câncer desenvolve células capazes de se deslocar e implantar em outras partes do corpo, independente da realização deste exame.

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Quem inicia a menstruação muito cedo ou é mãe depois dos 30 anos tem maior probabilidade de desenvolver o câncer de mama.
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VERDADE. O risco para essas mulheres aumenta porque elas menstruam mais vezes ao longo da vida. A menstruação expõe a mulher aos hormônios estrogênio e progesterona, que estimulam as células da glândula mamária a ser reproduzir.

Dessa forma, quanto mais menstruações pelas quais a mulher passa, maior é o risco de desenvolver câncer de mama. Além disso, quanto mais cedo ocorre a exposição a esses hormônios, maior é o risco. Por isso uma gravidez ou mais antes dos 30 anos tem potencial maior de proteger a mulher do câncer de mama.

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Amamentar ajuda a proteger a mulher contra o câncer de mama.
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VERDADE. Cada ano de amamentação completa diminui de 3 a 4% o risco da mulher desenvolver o câncer de mama. Mulheres que amamentam por mais de seis meses têm menos chances de desenvolver a doença devido à substituição de tecido glandular por gordura nas mamas.

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A terapia de reposição hormonal pode ser um fator de risco para o câncer de mama.
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VERDADE. A terapia hormonal costuma ser usada em mulheres na pós-menopausa para melhorar os sintomas do climatério e reduzir a osteoporose. Porém, quando o uso de estrogênio e progesterona ocorre por tempo prolongado, ele compromete as alterações que as glândulas mamárias sofrem com o avanço da idade, o que aumenta o risco de câncer de mama.

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Pílulas anticoncepcionais aumentam o risco para o câncer de mama.
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MAIS OU MENOS. A dose de estrogênio presente na grande maioria das pílulas anticoncepcionais atualmente não é suficiente para provocar aumento no risco para o câncer de mama. Esse tipo de anticoncepcional ajuda inclusive a proteger a mulher do câncer de colo de útero. Existem comprimidos que trazem uma dosagem mais alta do hormônio, que eram mais comuns antigamente e hoje são utilizados apenas para o tratamento de determinadas doenças. Apenas estes, já não utilizados com fins de contracepção, tem o potencial de aumentar o risco para o câncer de mama.

Desodorantes favorecem o aparecimento do câncer de mama.
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MENTIRA. Não há relação entre o câncer de mama e o uso de desodorantes ou antitranspirantes. Nenhum estudo comprovou que a utilização do produto, seja roll on, spray ou aerosol, favoreça o aparecimento da doença. Além disso, não há células mamárias na axila para que o câncer de mama se desenvolva a partir desta exposição.

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Alguns tipos de sutiã podem causar câncer de mama.
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MENTIRA. O sutiã não interfere no desenvolvimento do câncer de mama, independente de ter ou não aro, bojo ou alças. Dormir com ou sem sutiã também não impacta nesta questão.

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Fumar aumenta os riscos de se desenvolver câncer de mama.
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VERDADE. O tabagismo é um fator de risco para o surgimento de vários tipos de câncer. No caso do câncer de mama não é diferente. O fumo ainda piora os resultados do tratamento caso a paciente mantenha o hábito após o diagnóstico.

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Praticar uma atividade física ajuda a reduzir os riscos de desenvolver a doença.
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VERDADE. A prática de atividades físicas é benéfica para a saúde. Pesquisas indicam que cerca de 30 minutos diários de caminhada são eficazes para a redução do risco de se desenvolver o câncer de mama.

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Pancadas nos seios pode causar câncer de mama.
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MENTIRA. O trauma em geral não aumenta o risco da incidência de câncer. Uma pancada no seio pode causar um hematoma ou algum processo inflamatório, mas não aumenta o risco de tumor.

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Homens não correm o risco de ter câncer de mama.
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MENTIRA. Homens também podem desenvolver a doença, mas isto é raro e, segundo o INCA, representa apenas 1% do total de casos da doença no Brasil.

 

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Fatores de Risco

Multiplique

Manifeste seu carinho para as mulheres que são importantes na sua vida fazendo as 3 perguntas que salvam:

1. Você tem observado suas mamas?
2. Você já marcou seus exames anuais?
3. Você conhece seus fatores de risco?

É um gesto simples que faz toda a diferença para o diagnóstico precoce! Convide seus amigos a também fazerem as 3 perguntas para as mulheres que amam. Nas redes sociais utilize a #perguntapraela do #OutubroRosa e marque a femama.brasil

 

Veja o que está acontecendo em nossas redes sociais

Ações Femama

Como parte da campanha de Outubro Rosa, as ações de advocacy são fundamentais para colocarmos em pauta junto a atores locais e nacionais o diagnóstico precoce. Neste ano a FEMAMA e sua rede de ONGs associadas se propuseram a realizar duas ações que envolveram o questionamento, direcionado para as secretarias de saúde (estaduais e municipais) e aos governantes a respeito da Lei dos 30 Dias e do cenário pós-pandemia. Além disso, a FEMAMA também cria a campanha Dê mais Atenção #ELAPRECISA, para aumentar o acesso a novas tecnologias para personalização do tratamento de câncer de mama nos planos de saúde.

CONTEXTO

Desde a sanção da Lei 13.896/2019, realizada no Outubro Rosa do ano passado, conhecida como Lei dos 30 Dias, muita coisa aconteceu. A nova política pública, que estabeleceu prazo máximo de 30 dias para a realização dos exames necessários para elucidação diagnóstica de câncer no SUS, entrou em vigor no final de abril deste ano. Pouco antes disso, nosso País foi atingido pela COVID-19, com a pandemia declarada, os desafios que os pacientes oncológicos já enfrentavam de forma costumeira cresceram exponencialmente e os riscos da doença progredir, também. Até abril, o Ministério da Saúde não havia publicado uma portaria de implementação da Lei dos 30 Dias, assim como fez com a Lei dos 60 Dias, sete anos antes. Desde março, a FEMAMA vem monitorando a situação e questionando o Ministério da Saúde. No final de junho, recebemos a resposta do questionamento de que o órgão entendia que a referida lei já se encontrava regulamentada por uma série de atos normativos. Além disso, o Ministério da Saúde responsabilizou estados e municípios pelo cumprimento do prazo, uma vez que são eles responsáveis pela gestão da atenção primária.

Por este motivo, a FEMAMA consultou as Secretarias de Saúde dos Estados e das 26 capitais do Brasil, questionando-as via Lei de Acesso à Informação, de que forma o órgão estava efetuando a correta aplicação da Lei dos 30 Dias; de que forma estavam orientando as secretarias municipais em relação à lei; o que recomendariam o paciente a fazer caso o prazo fosse descumprido; e quais eram os mecanismos de fiscalização da política pública no âmbito local. O resultado do seu estado e da sua cidade você encontra aqui.

 

 

Questionamento às Secretarias de Saúde #perguntapraela +

OBJETIVO: Questionamento aos gestores públicos sobre as ações feitas em prol do diagnóstico precoce na sua região.

PERGUNTAS:  O que esta Secretaria de Saúde está fazendo para implementar a Lei dos 30 Dias e garantir o diagnóstico precoce do câncer? 

De forma objetiva, o que é necessário para que esta secretaria efetue a correta aplicação da Lei dos 30 Dias?

 

ESTADOS

MUNICÍPIOS

Questionamento aos Governantes #perguntapraela +

OBJETIVO: Questionamento da FEMAMA e das ONGs associadas aos governantes eleitos – Presidente e Vice-Presidente da República, Prefeitos, Vereadores, Governadores e Deputados Federais e Estaduais – sobre plano de ações no cenário pós-pandemia para que o enfrentamento do câncer e o diagnóstico precoce voltem a ser uma prioridade na administração pública. Também questionamos o Ministro da Saúde e membros do Poder Judiciário, que são peças importantes na execução e operacionalização do diagnóstico precoce do Brasil. 

PERGUNTA:  O que você vai fazer para que, após a pandemia do coronavírus, o combate ao câncer seja uma prioridade e o diagnóstico precoce seja uma realidade no Brasil?

NÚMERO TOTAL DE OFÍCIOS ENVIADOS: 683

NÚMERO TOTAL DE RESPOSTAS ATÉ 30/10: 33

Ver Respostas

Dê mais Atenção #ELAPRECISA - Consulta Pública para inclusão de novas tecnologias para câncer de mama nos planos de saúde +

A FEMAMA não trabalha apenas com influência em políticas públicas de diagnóstico precoce. Atuamos durante toda a jornada do paciente com a doença, o que perpassa por questões como acesso a tratamento do câncer de mama, tanto na esfera pública quanto na privada.

Assim como toda pessoa é única, o câncer de mama de uma paciente é diferente do câncer de mama de outra. Cada paciente precisa do tratamento mais adequado para o seu caso, sempre tendo seus direitos respeitados ao longo de sua jornada de controle da doença.

A consulta pública da ANS para incorporação de novas tecnologias é um grande passo para que a medicina personalizada seja realidade para os usuários de plano de saúde. 

Você pode contribuir para o acesso a medicina personalizada para o câncer de mama na saúde suplementar. Saiba mais em demaisatencao.femama.org.br e participe da Consulta Pública da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Ações Femama

Questionamento aos Governantes #perguntapraela

Femama

A FEMAMA – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama é uma associação civil, sem fins econômicos, que busca ampliar o acesso ágil e adequado ao diagnóstico e ao tratamento do câncer de mama para todas as pacientes. Presente em 17 estados e DF, somos a maior liderança nacional de grupos de pacientes no controle de câncer de mama, representando a voz de 70 ONGs no Brasil.

 

Impacto
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Direito ao acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer de mama para a população

 

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Mortalidade do câncer de mama para a população

 

ONGs associadas 70+ ONGs associadas
Cidadão representados 1.000.000 Cidadãos representados
Estados + DF 17 Estados + DF

FEMAMA foi a primeira instituição a trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, em 2008, com ações em diversas cidades do país, em parceria com ONGs associadas.

 

Acesse as ONGs associadas

A FEMAMA realiza uma série de outras ações em parceria com empresas e instituições que desejam incentivar o Outubro Rosa no país. Se você quer ser um parceiro, entre em contato pelo e-mail abaixo e nos conte sua idéia.

 

Institucional@femama.org.br