A Campanha

Em 2020, a campanha 3 Perguntas Que Salvam #perguntapraela revelou para a sociedade que, com apenas três perguntas sobre diagnóstico precoce e fatores de risco, poderíamos salvar uma vida.

Em 2021, a campanha volta com um novo olhar sobre o câncer de mama no Brasil pandêmico. Sabendo que quanto mais rápido o câncer de mama é diagnosticado e tratado, maiores são as chances de cura, com tratamentos menos invasivos, as 3 perguntas podem evitar o surgimento de números de casos avançados de câncer de mama no Brasil pandêmico.

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Você já fez as 3 Perguntas Que Salvam para quem ama hoje?

A campanha 3 Perguntas que Salvam #perguntapraela sabe que quando a gente se importa de verdade com alguém, faz algo prático para mostrar. Nós da FEMAMA nos importamos com você e perguntamos:

1.

Você já fez sua mamografia
este ano?

2.

Você tem controlado
seu peso?

3.

Você tem feito atividade física regularmente?

Em 2020, mais de 1 milhão de mulheres deixaram de realizar seus exames de detecção precoce, segundo dados do Data SUS. Fatores como esquecimento, falta de tempo e medo por causa da pandemia fez com que mulheres ficassem sem a realização dos seus exames anuais em 2020 e isto pode estar ocorrendo em 2021 também!

Por isso a FEMAMA quer saber: você já fez a sua mamografia esse ano? Busque a unidade de saúde mais próxima a você e faça seus exames!

Os fatores de risco relacionados a saúde podem ser qualquer situação que expanda a probabilidade de ocorrência de uma doença.

Para o câncer de mama, e diversas outras doenças, a obesidade é considerado um deles: pessoas com sobrepeso têm uma inflamação crônica, isso faz com que o sistema imune tente conter o excesso de gordura como mecanismo de defesa, o que pode fazer com que ele ataque também células saudáveis, fazendo com que elas tenham um crescimento celular desordenado, que é o câncer. Também tem fatores como secreção de substâncias pró-inflamatórias e elevação dos níveis de hormônios sexuais como estrogênio provocada em seu corpo.

A obesidade já é apontada pela OMS como o segundo maior fator de risco para o câncer, ficando atrás somente do tabagismo.

Fonte: INCA

Outro fator de risco é o sedentarismo, ou seja, a falta de atividades físicas regulares que tem efeitos no peso corporal, inflamação, hormônios e equilíbrio energético.

Estudos mostram que se exercitar por pelo menos 30 minutos por dia traz benefícios para a saúde. Ou seja, escolher a caminhada ou a bicicleta ao invés do carro, a escada ao invés do elevador e outras pequenas trocas diárias podem fazer uma grande diferença.

Ter um estilo de vida saudável, adquirir uma dieta balanceada aliada a exercícios físicos pode reduzir a probabilidade de se desenvolver câncer ao longo da vida.

Fonte: INCA

Você está cuidando da sua saúde? Clique no botão abaixo e responda as 3 perguntas para gente!

Se você ou quem você respondeu NÃO para pelo menos uma dessas perguntas, descubra quais são os fatores de risco para desenvolvimento do câncer de mama e, principalmente, realize seus exames periódicos. Nesta pandemia descobrimos que:

Ao fazer as 3 perguntas regularmente, podemos evitar que as pessoas que amamos virem estatísticas.

Conheça seu corpo

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética, que pode ser herdada (ocorre apenas em 10% dos casos) ou espontânea. 

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível. A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.

Conheça seu corpo

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética, que pode ser herdada (ocorre apenas em 10% dos casos) ou espontânea. 

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível. A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.

MITOS E VERDADES

VERDADE. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem mais rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados precocemente, apresentam bom prognóstico. Hoje em dia é fundamental que se obtenha o perfil de alguns genes (informações no DNA) dos tumores antes de tratá-lo, até mesmo antes da cirurgia. Isso chama-se medicina personalizada, cada paciente tem um tipo de tumor e esse deve ser tratado adequadamente a partir dessas informações genômicas. É importante salientar que os homens também podem ter câncer de mama, porém é raro, representando apenas 1% ou menos do total de casos da doença.

MENTIRA. Homens também podem desenvolver a doença, mas isto é raro e, segundo o INCA, representa apenas 1% do total de casos da doença no Brasil.

MITO. Nenhuma mulher está imune ao câncer de mama. O câncer de mama é resultado de mutação genética, que pode ser herdada ou, o que ocorre na grande maioria dos casos, espontânea. Uma mutação espontânea pode ocorrer em uma célula do corpo ao longo da vida e ocasionar a doença, no entanto não se sabe com precisão se essas mutações ocorrem devido ao estilo de vida, alterações químicas no corpo da mulher ou à exposição a toxinas no ambiente, por exemplo. Apenas 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. Nesse caso, a mulher deve iniciar os exames das mamas dez anos antes da idade que o câncer de mama surgiu na familiar. É possível realizar o exame genético para verificar a presença de mutação genética nos genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam em cerca de 85% as chances de se desenvolver o câncer de mama e de ovário. 

VERDADE. Inclusive em muitos casos a paciente não apresenta sintoma nenhum. O surgimento de um nódulo é o mais comum, porém existem outros sinais de que há doença. Lembrando também que podemos apresentar câncer de mama detectados a partir de microcalcificações, que geralmente são impalpáveis no exame físico, e por isso o exame mamográfico de rotina associado ao exame pelo médico é tão importante.

MENTIRA. O autoconhecimento da mama não substitui a mamografia ou o exame clínico (palpação) realizado por um profissional. Ele serve apenas para o autoconhecimento, para que a mulher procure rapidamente um especialista caso identifique alterações suspeitas em suas mamas. Trata-se de uma ação complementar. Independente da realização do autoexame, as mulheres devem fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Antes disso, devem realizar o exame clínico das mamas pelo ginecologista ou mastologista e, caso necessário, outros exames que este solicite. A mamografia é a principal forma de diagnóstico precoce, o que permite maiores chances de cura.

MENTIRA. A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. É relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas resultantes do envelhecimento aumentam o risco. Mulheres a partir dos 50 anos são mais propensas a desenvolver a doença até o final da vida.

VERDADE. A terapia hormonal costuma ser usada em mulheres na pós-menopausa para melhorar os sintomas do climatério e reduzir a osteoporose. Porém, quando o uso de estrogênio e progesterona ocorre por tempo prolongado, ele compromete as alterações que as glândulas mamárias sofrem com o avanço da idade, o que aumenta o risco de câncer de mama.

MAIS OU MENOS. A dose de estrogênio presente na grande maioria das pílulas anticoncepcionais atualmente não é suficiente para provocar aumento no risco para o câncer de mama. Esse tipo de anticoncepcional ajuda inclusive a proteger a mulher do câncer de colo de útero. Existem comprimidos que trazem uma dosagem mais alta do hormônio, que eram mais comuns antigamente e hoje são utilizados apenas para o tratamento de determinadas doenças. Apenas estes, já não utilizados com fins de contracepção, tem o potencial de aumentar o risco para o câncer de mama.

MENTIRA. Não há relação entre o câncer de mama e o uso de desodorantes, antitranspirantes ou pelo uso de sutiãs, independente de ter ou não aro, bojo ou alças.

Nenhum estudo comprovou que a utilização do produto, seja roll on, spray ou aerosol, favoreça o aparecimento da doença.

MENTIRA. O trauma em geral não aumenta o risco da incidência de câncer. Uma pancada no seio pode causar um hematoma ou algum processo inflamatório, mas não aumenta o risco de tumor.

VERDADE. A prática de atividades físicas é benéfica para a saúde. Pesquisas indicam que cerca de 30 minutos diários de caminhada são eficazes para a redução do risco de se desenvolver o câncer de mama.

Jornada da Paciente

Quanto mais rápido o câncer de mama é diagnosticado e tratado, maiores são as chances de cura, com tratamentos menos invasivos para a paciente e com investimento menor e mais eficiente para a gestão pública. Entenda quais são os passos para realizar a detecção precoce do câncer de mama:

É importante para que a mulher conheça seu corpo e possa notar qualquer alteração nas mamas, procurando rapidamente um médico para prosseguir com a investigação. Conhecida como “autoexame”, essa prática não substitui os exames de detecção precoce.

Esse será o primeiro passo dentro do consultório do médico. A palpação deve ser feita por profissionais capacitados que, caso vejam a necessidade, irão indicar os exames de imagem como ultrassonografia.

Este exame consiste em um tipo específico de radiografia que localiza possíveis sinais precoces dos tumores de mama, antes até que seja possível palpar as lesões. Ele também é essencial para a fase de tratamento após a verificação da existência da doença. Deve ser realizada anualmente em todas as mulheres com idade entre 40 e 69 anos.

Também conhecido como ecografia mamária, o exame ultrassonográfico tem grande relevância na detecção de alterações mamárias variadas juntamente a mamografia, mas não a substituindo. Neste exame, o aparelho de ultrassom trabalha com ondas sonoras de alta frequência, que proporcionam imagens da estrutura interna dos órgãos do corpo, como a mama. Também é aconselhada para mulheres com mamas densas, especialmente as mais jovens. Muitas vezes, essas mulheres não podem fazer a mamografia, pois será difícil de enxergar com precisão.

Como ter acesso aos exames no SUS?

O Ministério da Saúde estabelece que mulheres entre 50 a 69 anos realizem o exame de rastreamento, como a mamografia, a cada dois anos.

ALERTA: Apesar dessa diretriz, quando houver qualquer suspeita da doença, como nódulo, secreção, dor, coceira, entre outros, ou quando a mulher tem casos da doença em familiares muito próximos, não há restrição de idade para a realização da mamografia, que deve ser agendada com pedido médico.

O processo de atendimento em uma UBS até o início do tratamento pode parecer rápido, mas não é. Embora existam diversos direitos garantidos por lei para um diagnóstico rápido e um tratamento ágil do câncer de mama, não é o que acontece no Brasil. Uma vez desrespeitados, o paciente pode tomar as providências cabíveis e exigir o seu cumprimento.

 

Lei da Mamografia

Lei da Reconstrução Mamária

Lei dos 30 dias

Lei dos 60 dias

Se você tiver dificuldade de acesso a algum exame, procedimento ou medicamento que deveria ser fornecido a você nos sistemas de saúde que utiliza, há alguns caminhos para que você reivindique seu direito enquanto paciente. Em todos os casos, esteja preparado com todos os documentos necessários, requisições médicas, exames anteriores, protocolos e comprovantes de tentativas de obter atendimento negadas e argumentos para subsidiar a sua queixa.

 

Saiba como exigir atendimento em: femama.org.br/direitos

É normal sentir medo quando o câncer é descoberto, mas enfrentá-lo ativamente é um importante ato de coragem. Assuma o controle. Informe-se, exija o melhor para você, participe das decisões, lute por seus direitos. A coragem é maior que o desafio.

Compartilhar as dúvidas para achar as respostas, compartilhar o medo para encontrar a coragem, compartilhar as necessidades para conquistar seus direitos. E assim também compartilhar conquistas, aprendizados e tudo que a sua trajetória pode inspirar em outras pessoas. Se o câncer de mama aparecer, aproxime-se de uma ONG e conte com o apoio de pessoas que entendam o que você está vivendo.

 

A FEMAMA conta com uma rede de mais de 70 ONGs associadas em todas as regiões do Brasil que podem acolher você. Saiba mais em www.femama.org.br.

O QUE É Câncer de Mama Metastático?

O câncer de mama é considerado metastático (estágio 4) quando as células com câncer atingem outras partes do corpo, originando tumores em diferentes órgãos. O câncer de mama metastático pode ocorrer:

  • Em decorrência da evolução de um câncer de mama em estágios anteriores (1-3), anteriormente detectado e tratado;
  • No primeiro diagnóstico, caso ele aconteça tardiamente. 

A realização periódica da mamografia e demais exames de imagem são muito importantes para que o câncer, caso presente, seja diagnosticado e tratado o mais depressa possível. O câncer de mama, quando diagnosticado em estágios iniciais, possui até 95% de chance de cura. No caso metastático, o último estágio, o tempo é crucial.

Quanto mais avançado o estágio em que o câncer de mama se encontra, infelizmente menores são as chances de cura. Isso não quer dizer que o câncer de mama metastático não possa ser tratado. O foco aqui é:

  • O controle da doença pelo maior tempo possível;
  • Manutenção da qualidade de vida da paciente pelo maior tempo possível.

CURIOSIDADE: Você e sua amiga com câncer de mama podem ter tumores muito diferentes e necessitarem de terapias e esquemas de tratamento completamente diferentes para obter um melhor resultado. Portanto, não adianta comparar!

O uso de medicações específicas pode diminuir a velocidade de crescimento do tumor e reduzir o impacto dos efeitos colaterais, prolongando o tempo de vida e garantindo a você uma maior qualidade de vida. Em alguns casos, é necessário realizar um exame genômico no tumor para definir qual o medicamento mais adequado para o seu tipo de câncer.

CURIOSIDADE: durante a metástase, quando um novo tumor ocorre em outras partes do corpo, ele é considerado e tratado como câncer de mama. 

O diagnóstico de metástase pode gerar forte impacto na sua vida e na dos seus familiares. A pesquisa realizada pela Harris Interactive, “Conte-nos, conheça-nos, junte-se a nós”, realizada entre 2012 e 2013, revelou que mulheres brasileiras que vivem com câncer de mama em estágios mais avançados enfrentam desafios diferentes das pacientes em fases iniciais da doença. Entenda:

  • O principal problema relatado é a falta de informações específicas sobre a doença, segundo 62% das mulheres entrevistadas.
  • Cerca de metade dessas mulheres sentem que ninguém entende o que elas estão enfrentando: elas querem ser melhor compreendidas. 
  • Muitas dessas pacientes sentem impactos em sua qualidade de vida, pois 74% delas afirmam que sua saúde emocional foi negativamente afetada
  • 66% delas precisaram parar de trabalhar por um determinado período.
  • Mais de 90% das mulheres entrevistadas acreditam que materiais informativos sobre câncer de mama metastático ajudariam seus amigos e familiares a compreenderem. Por isso montamos esse material aqui.

PARTICIPE

Como posso participar da campanha?

1. Responda e faça as 3 Perguntas que Salvam para quem você ama

2. Dissemine a campanha entre seus amigos e em suas redes sociais

3. Use a #perguntapraela em suas redes e o filtro da campanha em seu Instagram

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A FEMAMA realiza uma série de outras ações em parceria com empresas e instituições que desejam incentivar o Outubro Rosa no país. Se você quer ser um parceiro, envie um e-mail para contato@femama.org.br e nos conte sua ideia.

Apoio Institucional:

Participe da pesquisa: responda as 3 Perguntas que Salvam