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A Campanha

Em 2022 a Campanha Outubro Rosa da FEMAMA consolida uma sequência de questionamentos que levam a reflexão à população brasileira. Com três perguntas é possível estimular que mais pessoas saibam sobre o câncer de mama, avanços das tecnologias para seu tratamento, ao longo dos últimos anos, e o quão importante é o diagnóstico precoce.

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Você já fez as 3 Perguntas Que Salvam para quem ama hoje?

A campanha 3 Perguntas que Salvam #perguntapraela sabe que quando a gente se importa de verdade com alguém, faz algo prático para mostrar. Nós da FEMAMA nos importamos com você e perguntamos:

O câncer de mama é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele. Ele também é considerado a primeira causa de morte por câncer na população feminina nas regiões mais populosas do Brasil.

Uma das causas dessa mortalidade significativa é o diagnóstico tardio, que ocorre em 70% dos casos. O número impactante contrasta com a estatística que aponta 95% de chances de cura quando detectado em estágios iniciais.

Diante dessa realidade, a detecção em fase inicial continua sendo o principal recurso no controle do câncer de mama, tendo como aliada essencial a mamografia. O exame deve ser realizado anualmente em mulheres a partir dos 40 anos e é a melhor forma de detectar o tumor no começo do seu desenvolvimento, aumentando as chances de cura.

O direito à realização do exame gratuito para mulheres acima dos 40 anos é garantido pela Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008. A mamografia, aliada ao autocuidado e o conhecimento do próprio corpo, são caminhos fundamentais na luta contra a doença! 

Observe seu corpo. Interprete os sinais. Priorize sua saúde e o seu bem-estar.

Fontes: ABRALE, Mulher Consciente, INCA e Hospitais Brasil

No Brasil, os tipos de câncer mais frequentes em mulheres (excluindo o câncer de pele não melanoma) são os de mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão e tireóide.
O câncer é uma doença que causa a multiplicação anormal de células em determinadas regiões do corpo. Esses diferentes comportamentos são os principais fatores para distinguir os tipos de câncer. Na mama, os mais comuns são o não invasivo, o invasivo, o triplo negativo e o inflamatório.
Para o câncer de mama, por exemplo, os tratamentos mais comuns são cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. Nos últimos anos, a quimioterapia oral também passou a ser realidade. O medicamento é tomado em casa de acordo com as orientações médicas, evitando que os pacientes precisem se deslocar ao hospital.
Além do tratamento adequado, o paciente com câncer possui outros direitos e benefícios. A #RedeFEMAMA e os cursos da Universidade FEMAMA auxiliam na busca por informações necessárias para a jornada do tratamento.
Conhecer todas as alternativas de tratamento é direito do paciente. Converse com seu médico!

Fontes: PEBMED e Zero Hora

Sobretudo nos últimos 10 anos, os avanços científicos e tecnológicos trouxeram novas perspectivas para o combate ao câncer.
Exames que permitem a identificação precoce de tumores, novos medicamentos, imunoterapia, marcadores moleculares e técnicas de cirurgia minimamente invasivas fortaleceram de forma expressiva o arsenal terapêutico contra a doença. O acesso a essas novidades permite que o paciente com câncer viva mais e melhor.
A pandemia evidenciou a importância de se estar bem informado para contribuir com o controle de doenças, além de esforços de iniciativas públicas e privadas. Por acreditar nesse caminho, a FEMAMA busca conscientizar as pessoas para o protagonismo do cuidado a partir de campanhas nacionais de conhecimento, conscientização e engajamento. Através do letramento da sociedade sobre a doença, estimulamos o cuidado e a participação pública, contribuindo para os movimentos das ONGs na busca por melhores condições de acesso à saúde, maior qualidade e mais direitos.
Fiscalizar e reforçar o pedido às autoridades é o melhor caminho para garantir a melhoria dos serviços de saúde. Engaje-se na luta! Inscreva-se no nosso site e saiba como e quando participar!

Fontes: Hcor e Poder360.

Se você ou quem você respondeu NÃO para pelo menos uma dessas perguntas, descubra quais são os fatores de risco para desenvolvimento do câncer de mama e, principalmente, realize seus exames periódicos

Ao fazer as 3 perguntas regularmente, podemos evitar que as pessoas que amamos virem estatísticas.

Conheça seu corpo

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética, que pode ser herdada (ocorre apenas em até 10% dos casos) ou espontânea. 

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível. A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.em até

Conheça seu corpo

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética, que pode ser herdada (ocorre em até 10% dos casos) ou espontânea. 

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível. A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.

MITOS E VERDADES

Sim, se diagnosticado precocemente, as chances de cura se ampliam em 95%.

Mentira! Pacientes com câncer de mama tem acesso a cirurgias, radioterapia, hormonioterapia, terapia alvo e imunoterapia. Consulte seu médico e veja o melhor caminho para você!

Mito! É cada vez mais comum a descoberta de tecnologias que permitem ao paciente tratamentos menos invasivos e que aumentam a qualidade de vida do paciente, inclusive com efeitos colaterais mínimos. Procure informar-se sobre o seu diagnóstico e converse com o seu médico!

VERDADE. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem mais rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados precocemente, apresentam bom prognóstico. Hoje em dia é fundamental que se obtenha o perfil de alguns genes (informações no DNA) dos tumores antes de tratá-lo, até mesmo antes da cirurgia. Isso chama-se medicina personalizada, cada paciente tem um tipo de tumor e esse deve ser tratado adequadamente a partir dessas informações genômicas. É importante salientar que os homens também podem ter câncer de mama, porém é raro, representando apenas 1% ou menos do total de casos da doença.

MENTIRA. Homens também podem desenvolver a doença, mas isto é raro e, segundo o INCA, representa apenas 1% do total de casos da doença no Brasil.

MITO. Nenhuma mulher está imune ao câncer de mama. O câncer de mama é resultado de mutação genética, que pode ser herdada ou, o que ocorre na grande maioria dos casos, espontânea. Uma mutação espontânea pode ocorrer em uma célula do corpo ao longo da vida e ocasionar a doença, no entanto não se sabe com precisão se essas mutações ocorrem devido ao estilo de vida, alterações químicas no corpo da mulher ou à exposição a toxinas no ambiente, por exemplo. Apenas 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. Nesse caso, a mulher deve iniciar os exames das mamas dez anos antes da idade que o câncer de mama surgiu na familiar. É possível realizar o exame genético para verificar a presença de mutação genética nos genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam em cerca de 85% as chances de se desenvolver o câncer de mama e de ovário. 

VERDADE. Inclusive em muitos casos a paciente não apresenta sintoma nenhum. O surgimento de um nódulo é o mais comum, porém existem outros sinais de que há doença. Lembrando também que podemos apresentar câncer de mama detectados a partir de microcalcificações, que geralmente são impalpáveis no exame físico, e por isso o exame mamográfico de rotina associado ao exame pelo médico é tão importante.

MENTIRA. O autoconhecimento da mama não substitui a mamografia ou o exame clínico (palpação) realizado por um profissional. Ele serve apenas para o autoconhecimento, para que a mulher procure rapidamente um especialista caso identifique alterações suspeitas em suas mamas. Trata-se de uma ação complementar. Independente da realização do autoexame, as mulheres devem fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Antes disso, devem realizar o exame clínico das mamas pelo ginecologista ou mastologista e, caso necessário, outros exames que este solicite. A mamografia é a principal forma de diagnóstico precoce, o que permite maiores chances de cura.

MENTIRA. A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. É relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas resultantes do envelhecimento aumentam o risco. Mulheres a partir dos 50 anos são mais propensas a desenvolver a doença até o final da vida.

VERDADE. A terapia hormonal costuma ser usada em mulheres na pós-menopausa para melhorar os sintomas do climatério e reduzir a osteoporose. Porém, quando o uso de estrogênio e progesterona ocorre por tempo prolongado, ele compromete as alterações que as glândulas mamárias sofrem com o avanço da idade, o que aumenta o risco de câncer de mama.

MAIS OU MENOS. A dose de estrogênio presente na grande maioria das pílulas anticoncepcionais atualmente não é suficiente para provocar aumento no risco para o câncer de mama. Esse tipo de anticoncepcional ajuda inclusive a proteger a mulher do câncer de colo de útero. Existem comprimidos que trazem uma dosagem mais alta do hormônio, que eram mais comuns antigamente e hoje são utilizados apenas para o tratamento de determinadas doenças. Apenas estes, já não utilizados com fins de contracepção, tem o potencial de aumentar o risco para o câncer de mama.

MENTIRA. Não há relação entre o câncer de mama e o uso de desodorantes, antitranspirantes ou pelo uso de sutiãs, independente de ter ou não aro, bojo ou alças.

Nenhum estudo comprovou que a utilização do produto, seja roll on, spray ou aerosol, favoreça o aparecimento da doença.

MENTIRA. O trauma em geral não aumenta o risco da incidência de câncer. Uma pancada no seio pode causar um hematoma ou algum processo inflamatório, mas não aumenta o risco de tumor.

VERDADE. A prática de atividades físicas é benéfica para a saúde. Pesquisas indicam que cerca de 30 minutos diários de caminhada são eficazes para a redução do risco de se desenvolver o câncer de mama.

Jornada da Paciente

Quanto mais rápido é diagnosticado o câncer de mama, maiores são as chances de cura. Aliado a novas tecnologias, os tratamentos tornam-se menos invasivos para os pacientes, melhorando a qualidade de vida. Entenda quais são os passos para realizar a detecção precoce do câncer de mama.

É importante para que a mulher conheça seu corpo e possa notar qualquer alteração nas mamas, procurando rapidamente um médico para prosseguir com a investigação. Conhecida como “autoexame”, essa prática não substitui os exames de detecção precoce.

Este exame consiste em um tipo específico de radiografia que localiza possíveis sinais precoces dos tumores de mama, antes até que seja possível palpar as lesões. Ele também é essencial para a fase de tratamento após a verificação da existência da doença. Deve ser realizada anualmente em todas as mulheres com idade entre 40 e 69 anos.

é um exame de imagem que tem como objetivo visualizar um determinado órgão ou tecido do corpo, em tempo real, e é utilizado para auxiliar no diagnóstico de doenças.
O exame possui uma grande importância no diagnóstico do Câncer de Mama, porém, não deve ser um substituto para a mamografia, que atualmente é a principal aliada na detecção de câncer de mama.

Como ter acesso aos exames no SUS?

Atualmente, a Lei 11.664 garante às mulheres a realização de mamografias,
através do SUS, a partir dos 40 anos. Porém, a recomendação do Ministério da Saúde e de
alguns estados é de que mulheres entre 50 a 69 anos realizem o exame de rastreamento,
como a mamografia, a cada dois anos.

ALERTA: Apesar dessa diretriz, quando houver qualquer suspeita da doença, como nódulo,
secreção, dor, coceira, entre outros, ou quando a mulher tem casos da doença em familiares
muito próximos, não há restrição de idade para a realização da mamografia, que deve ser
agendada com pedido médico.

 

Atualmente, no Brasil, existem legislações que garantem o acesso, o diagnóstico e o início dos tratamentos para pacientes com câncer de mama. Existem, também, direitos sociais que são informações importantes para conhecimento dos pacientes durante a jornada do tratamento. Acesse o site da FEMAMA e saiba mais a respeito!

É normal sentir medo quando o câncer é descoberto, mas enfrentá-lo ativamente é um importante ato de coragem. Assuma o controle. Informe-se, exija o melhor para você, participe das decisões, lute por seus direitos. A coragem é maior que o desafio.

A FEMAMA conta com uma rede de mais de 70 ONGs associadas em todas as regiões do Brasil que podem acolher você. Saiba mais em www.femama.org.br.

O QUE É Câncer de Mama Metastático?

O câncer de mama é considerado metastático (estágio 4) quando as células com câncer atingem outras partes do corpo, originando tumores em diferentes órgãos. O câncer de mama metastático pode ocorrer:

  • Em decorrência da evolução de um câncer de mama em estágios anteriores (1-3), anteriormente detectado e tratado;
  • No primeiro diagnóstico, caso ele aconteça tardiamente. 

A realização periódica da mamografia e demais exames de imagem são muito importantes para que o câncer, caso presente, seja diagnosticado e tratado o mais depressa possível. O câncer de mama, quando diagnosticado em estágios iniciais, possui até 95% de chance de cura. No caso metastático, o último estágio, o tempo é crucial.

Quanto mais avançado o estágio em que o câncer de mama se encontra, infelizmente menores são as chances de cura. Isso não quer dizer que o câncer de mama metastático não possa ser tratado. O foco aqui é:

  • O controle da doença pelo maior tempo possível;
  • Manutenção da qualidade de vida da paciente pelo maior tempo possível.

CURIOSIDADE: Você e sua amiga com câncer de mama podem ter tumores muito diferentes e necessitarem de terapias e esquemas de tratamento completamente diferentes para obter um melhor resultado. Portanto, não adianta comparar!

O uso de medicações específicas pode diminuir a velocidade de crescimento do tumor e reduzir o impacto dos efeitos colaterais, prolongando o tempo de vida e garantindo a você uma maior qualidade de vida. Em alguns casos, é necessário realizar um exame genômico no tumor para definir qual o medicamento mais adequado para o seu tipo de câncer.

CURIOSIDADE: durante a metástase, quando um novo tumor ocorre em outras partes do corpo, ele é considerado e tratado como câncer de mama. 

O diagnóstico de metástase pode gerar forte impacto na sua vida e na dos seus familiares. A pesquisa realizada pela Harris Interactive, “Conte-nos, conheça-nos, junte-se a nós”, realizada entre 2012 e 2013, revelou que mulheres brasileiras que vivem com câncer de mama em estágios mais avançados enfrentam desafios diferentes das pacientes em fases iniciais da doença. Entenda:

  • O principal problema relatado é a falta de informações específicas sobre a doença, segundo 62% das mulheres entrevistadas.
  • Cerca de metade dessas mulheres sentem que ninguém entende o que elas estão enfrentando: elas querem ser melhor compreendidas. 
  • Muitas dessas pacientes sentem impactos em sua qualidade de vida, pois 74% delas afirmam que sua saúde emocional foi negativamente afetada
  • 66% delas precisaram parar de trabalhar por um determinado período.
  • Mais de 90% das mulheres entrevistadas acreditam que materiais informativos sobre câncer de mama metastático ajudariam seus amigos e familiares a compreenderem. Por isso montamos esse material aqui.

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Como posso participar da campanha?




1. Faça as 3 perguntas para quem você ama ou as responda!

2. Compartilhe a campanha nas suas redes sociais e engaje-se na luta!

3. Quando publicar algum conteúdo sobre o Outubro Rosa, use a hashtag #perguntapraela e marque a FEMAMA! @femama.brasil

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A FEMAMA realiza uma série de outras ações em parceria com empresas e instituições que desejam incentivar o Outubro Rosa no país. Se você quer ser um parceiro, envie um e-mail para contato@femama.org.br e nos conte sua ideia.